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O menino foi apreendido pouco depois dos tiros e levado para a Delegacia de Homicídios e Entorpecentes da Polícia Civil em Patos. Ele esteve acompanhado de uma advogada e de uma parente. O delegado Renato Leite está responsável pelo caso.
De acordo com Renato, já é possível fazer uma reconstituição dos fatos. O pai do menino, policial militar reformado, foi à farmácia comprar um remédio para a esposa e, pouco antes de sair de casa, retirou o celular do menino, o que foi definido como sendo “a gota d’água” para a criança cometer o ato infracional.
Quando o pai retornou da farmácia, já encontrou a esposa morta, baleada quando estava deitada. Encontrou o filho com a arma na mão e pediu para ele soltar o revólver. Ao invés disso, o menino atirou no pai e o atingiu no tórax, deixando-o gravemente ferido.
Com o barulho dos tiros, o irmão do suspeito, de sete anos, correu para abraçar o pai. Acabou sendo baleado pelas costas e morrendo no local.
Ainda de acordo com o delegado, o menino, depois dos tiros, guardou a arma do pai e ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O pai está internado em estado grave no Hospital de Trauma de Campina Grande.
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